Reflexão: formação inicial em Salvador e do trabalho desenvolvido no município

No início era tudo novo e desconhecido. Esperava ser um curso ou formação a mais que ficaríamos todos empolgados num primeiro momento e depois cairíamos na mesmice de outras formações passadas.
Para minha surpresa pensei de forma equivocada, e pude perceber que o formato do GESTAR II viria melhorada, mais concreta.
Na prática e no dia-a-dia foi possível perceber que quando levamos a sério e acreditamos em um projeto ele poder dar certo sim. Vi neste período professores e professoras relatarem o progresso de seus alunos, o progresso pessoal e que mesmo estando acarretados de atividades tem valido a pena se dedicar aos estudos propostos pelo programa. Tivemos também a oportunidade de estreitar laços com nossos colegas professores e conhecer de perto a realidade em que vivem e trabalham. Houveram momentos em que as discussões de grupo pegaram "fogo" (concordâncias e discordâncias) de idéias, teorias e verdades...Acredito que em termos pedagógicos estamos mais amadurecidos porque a partilha nos fez (todos) crescer.
Claro que nem tudo foi maravilha nem flores. Mas quero destacar algo que achei muito importante. Uma de nossas professoras de Língua Portuguesa, neste ano letivo, não estava trabalhando no ensino fundamental pela primeira vez. Ao saber do GESTAR II e que não poderia participar ficou furiosa, furiosa mesmo, não entendendo porque estava de fora daquela formação. O que ela fez? Trocou com uma colega uma turma de primeiro ano por uma turma de oitava série e começou a participar da formação conosco.
Resumindo o GESTAR II nos faz querer sempre mais enquanto professores: mais qualidade, mais saber, mais alunos participativos, mais alunos leitores e produtores de textos...

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