Reflexão: TP4 pág. 147 Por que meu aluno não lê?
Frequentemente usamos o texto, a história, livro, poesia, música como pretexto para ensinar a bendita gramática para o "coitado" do educando. Até aqui nenhuma novidade não é? E por que então continuamos insistindo numa prática inconveniente?
Simples, se não há prazer em ler para a educadora e para o educador é óbvio que não convencerá ninguém de que ler é bom, prazeroso, uma viagem por mundos inexplorados... Quando o hábito de ler está em mim fica muito mais fácil convencer o outro, pois sempre temos um livro ou revista em mãos ou ainda fazemos alusão a algo lido.
Tendo um comportamento leitor o professor, a professora tornam-se ainda mais criativos e assim fazem sugestões de leituras das obras apreciadas que geralmente é variada, rodas, cirandas, clubes de leitura, projetos escolares, visitas coletivas à biblioteca,leituras embaixo de uma árvore ou num jardim perto do verde ouvido o canto dos pássaros, socialização do que é lido pela turma, teatro, sarau entre outras tantas propostas que podem surgir através principalmente dos alunos e alunas e aí todos ganham.
Mas para chegar lá é necessário que este professor, esta professora reflita sobre sua prática, faça trocas com outros professores, discuta, debata sobre este e outros assuntos que se relacionam; uma boa oportunidade para isso é a formação continuada como insinua a autora.
Fica muito mais fácil convencer o educando quando o educador tem conhecimento, argumentação porque já experimentou, já provou suas hipóteses, já se envolveu no maravilhoso mundo da leitura, leitura prazerosa, de encantamento onde podemos perceber os olhos ávidos de querer mais do Sr. Livro.
Meu aluno não lê porque não gosto de ler. Não tenho conhecimento e preciso buscá-lo para que a prática a qual estou habituada não mais desmotive jovens, crianças, pessoas.
Só pela busca e compreensão deste processo é que serei impulsionada para a ação de se fazer ler as diversas leituras.
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